Memória e resistência: um percurso pelo Museu do Horto
O projeto de extensão Memória Sensíveis Brasileiras (@nesp.ufrj) realizou no dia 05/06/2023, segunda-feira, o percurso guiado por Emerson de Souza, morador, integrante da AMAHOR e cofundador do Museu do Horto.
A atividade buscou incentivar os debates sobre a moradia popular no Rio de Janeiro, a partir da perspectiva da resistência da comunidade do Horto e de seus espaços de memória.
Fundado em 2010, o Museu do Horto visa fortalecer a luta dos moradores da Comunidade do Horto Florestal, localizada no Jardim Botânico, contra as remoções no local. Trata-se de um Museu de Percurso, em que um território, as pessoas que ali residem, suas memórias e cultura compõem o acervo. A Associação de Moradores e Amigos do Horto criou esse projeto social a fim de lutar pelo seu direito à permanência nas terras da União federal e reivindicar seu direito à memória: “Não somos invasores, somos uma população tradicional remanescente de trabalhadores escravizados e depois assalariados que ajudaram a construir e preservar a região”.
Nossa caminhada contou ainda com a participação de moradores e moradores, que compartilharam conosco um pouco de suas lembranças da região e de suas histórias de vida. Agradecemos a oportunidade de conhecer o território e seus moradores e convidamos a todos que visitem os perfis @amahor, @museudohorto, @hortonatureza e apoiem seus projetos e ações de permanência habitacional. O Horto fica!
Coordenação do projeto: Roberta Guimarães (professora do DAC/PPGSA/IFCS/UFRJ)
Organização da atividade: Nina Avila (graduanda em Ciências Sociais/UFRJ)
Produção visual: Clara Ramos (graduada em Ciências Sociais/UFRJ)
Registros da Atividade
